De olho no trabalho

Por que a violência de gênero também mina a máquina pública (Nexo Jornal)

“Assédio, a palavra da vez.” por Leilane de Moura Paegle

Nas últimas semanas muitas foram as notícias de assédios praticados contra mulheres. De todas as formas de assédio em ambientes de trabalho praticados contra nós merecem ser citados o assédio moral, o sexual e o institucional que tem crescido com este governo.

Todo ato de assédio é uma manifestação de abuso de poder e contra mulheres é um aspecto da desigualdade de gênero, que só se combate efetivamente no coletivo, através de denúncias.

Por conceito, o assédio moral é todo o comportamento indesejado discriminatório praticado no trabalho, emprego ou formação profissional com o objetivo de constranger a pessoa, afetar a sua dignidade ou de criar um ambiente intimidativo, hostil, desestabilizador. O assédio sexual, neste mesmo contexto, acontece quando esse abuso ganha um aspecto indesejado de cunho sexual, que perturba, constrange, humilha e/ou intimida uma pessoa. Quanto ao assédio institucional…melhor vocês conhecerem por meio das reportagens abaixo. (link na bio)

Apesar de não ser exclusivamente praticado contra as mulheres, nós somos as mais vulneráveis, tanto quanto mais precárias forem as relações de trabalho com as instituições: terceirizadas, estagiárias, novatas etc. Mas não se enganem em pensar que as mulheres em altos postos estão imunes a estas violências.

Vocês costumam estar atentas e atentos as movimentações das servidoras, trabalhadoras e estagiárias nos seus setores? Já observaram como são tratadas? Já presenciaram alguma situação constrangedora, indesejada ou suspeita?

Leilane de Moura Paegle é servidora pública (Divcol/Dirleg) há 13 anos e gosta de refletir sobre as questões que envolvem a mulher.

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