Uma mudança de paradigma na relação Servidor e Instituição, que não estão em lados opostos, defendendo cada qual seus interesses. O servidor integra a Instituição, que deve zelar pela qualidade de vida e saúde física e mental daquele, para colher os melhores resultados nessa importante relação de trabalho”. Assim Giovani Greco Moura de Carvalho, coordenador do Processo Legislativo, da Divisão de Apoio ao Plenário e Comissões (DIVAPC) avalia a regulamentação do teletrabalho na CMBH. Para ele, o sistema representa a união entre corpo técnico e político da CMBH, em prol de mais eficiência na gestão de recursos materiais e humanos disponíveis.
O depoimento vai ao encontro à pesquisa do Sindslembh, realizada em 2022 entre servidores efetivos, onde 87% dos respondentes manifestaram interesse em trabalhar de forma híbrida ou remota. A maior parte dos participantes (96%) avaliaram que, no período de pandemia, a produtividade dos servidores aumentou ou se manteve igual. Quanto à motivação, 87% apontaram o mesmo. No que se refere à qualidade do trabalho, mais de 1/3 também revelaram melhoras. A pesquisa demonstra, por fim, que 88% gostariam de trabalhar de forma remota, pelo menos um dia da semana.
Para Giovanni, o novo sistema diminuiu o desperdício de dinheiro e energia vital com deslocamento para o trabalho, aumentando sua qualidade de vida. “Resido a uma distância de 18 km da CMBH. Assim, o teletrabalho permite trabalhar, mesmo em casos de greve no transporte público, em convergência de interesses entre Instituição e Servidor”. Giovanni destaca, ainda, a melhoria de sua saúde física e mental, lembrando que em dias em que trabalha de forma remota, no período que gastava com deslocamento, pode praticar uma atividade física ou almoçar com mais tempo.
O servidor ressalta, também, que o trabalho híbrido aumentou sua produtividade, conforme pode-se comprovar em todas as suas avaliações de desempenho durante e pós-pandemia, resultando, assim, em maior reconhecimento profissional e tranquilidade para realizar suas atividades.
por Andrea Teixeira
