Voz do servidor

“Ser diferente é normal“, canta Gilberto Gil.

E, num mundo tão diverso como o que vivemos essa deveria ser uma verdade de fácil constatação, contudo não é.

Muitas vezes a diferença está no fato de a pessoa ser portadora de alguma deficiência, definida na legislação nacional como sendo a pessoa que “tem algum tipo de limitação de longo prazo que pode gerar obstáculos na sua participação social nas mesmas condições que as outras pessoas”.

Esses obstáculos são derivados de barreiras (que podem ser físicas, sensoriais, mentais ou intelectuais) que dificultem a inserção das pessoas com deficiência na educação, no trabalho, na saúde, na comunicação, entre outros aspectos da vida.

Embora existam políticas em prol de diminuir os aspectos limitantes da deficiência, outros passos fundamentais devem ser dados para minorar os efeitos da pior das deficiências humanas, o preconceito. Pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.

Assim, formas de integração e redução dos obstáculos na participação não apenas do grupo de trabalho, mas do grupo social devem ser pensadas e implementadas, tais como:

– Elaborar regras e políticas da organização objetivando a inclusão e a aposta no potencial dos colaboradores, sempre atentando para não embutir ideias limitantes e obstáculos na construção dessas regras; e

– Fomentar a atitude da equipe frente às pessoas com deficiência, barrando estigmas, estereótipos e exclusões.

A verdadeira razão de incluir pessoas com deficiência em uma equipe não pode ser uma apenas por obrigação ou uma suposta ação solidária, mas, sim como uma ótima forma para que todos possam aprender a lidar com as diferenças e trabalhar estigmas e preconceitos.

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