Teletrabalho

“Durante a pandemia, com o isolamento social, sentia às vezes o teletrabalho como um castigo; mas após a superação dessa fase, percebi que o sistema não é apenas uma medida de segurança, mas também uma evolução quanto ao modo de se trabalhar”. Assim é avaliada por Gustavo Zivianni, da Seção de Criação Visual (Secvis), a prática do teletrabalho, que conquistou, hoje, a preferência dos trabalhadores nas instituições.

Considerado um avanço no que se refere a praticidade, produtividade e eficiência, a partir de março deste ano, o teletrabalho foi oficializado Câmara de BH, por meio da Deliberação 3/2023 da Mesa Diretora.  O sindicato havia apresentado proposta em junho de 2022 a partir de pesquisa voltada aos efetivos no ano passado, quando a medida foi amplamente defendida.

Segundo o Sindslembh, as regras estabelecidas pela norma se assemelham à proposta original do sindicato quanto a estrutura geral, apesar do conteúdo das normas ser diferente. Após a regulamentação, o Sindslembh sugeriu à presidência treinamento para chefias, ampliação dos canais de comunicação e participação na equipe que irá acompanhar o teletrabalho.

De acordo com Gustavo Zivianni, além de proporcionar maior praticidade, eficiência e organização do tempo, o teletrabalho também ajudou a potencializar recursos de comunicação digital, que já despontavam como tendência antes mesmo da pandemia. Para ele, a regulamentação atendeu a todas as suas expectativas, com destaque para o percentual mínimo de presença calculado por setor e não por servidor, possibilitando, assim, maior flexibilidade na elaboração de escalas, com divisões justas de jornadas, levando em conta as diferenças de rotina de cada colega. 

Gustavo ressalta, ainda, o aumento da sua produtividade com o novo regime, permitindo-lhe separar tarefas que se enquadram mais à jornada presencial para quando vai à CMBH daquelas que demandam mais silêncio e concentração para dias em que trabalha em casa. 

por Andréa Teixeira

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