Voz do Servidor

Durante a pandemia de Covid-19 a CMBH começou a gestar o antigo sonho do Planejamento Estratégico.

As instituições que têm planejamento estratégico estão, sem sombra de dúvidas, se modernizando já que vão guiar suas ações, estratégias, investimentos e enfoques na concretização da sua visão. Almeja-se uma administração mais eficiente, seja no seu “negócio”, seja no gasto público de seus recursos, seja na entrega à sociedade do que dela é esperado.

Em outro ponto, recentemente foi publicada a Deliberação nº 03/2023, que autoriza o regime de trabalho remoto em formato híbrido. A adoção deste modelo acompanha a evolução do mundo do trabalho e também significa modernizar a gestão, uma vez que soma entregas no mesmo prazo com a mesma qualidade, com economia de gastos e qualidade de vida do servidor, dentre outras coisas.

E qual a relação disso com a carreira na CMBH? Listou-se apenas alguns exemplos de transformações que a CMBH está vivenciando para apontar a necessidade de modernizar o Plano de Carreira. Alguns pressupostos do passado do que se espera de um servidor já não coadunam com a realidade, bem como não combinam com: a) modelo de trabalho baseado na pactuação de resultados, como no caso do trabalho híbrido; b) gestão moderna, que foca esforços no seu planejamento estratégico, e ainda se desalinham com os desafios impostos pelo encontro geracional no ambiente de trabalho.

O trabalho atual deve valorizar a bagagem individual que cada um traz de suas vivências, fazendo com que elas se somem às suas rotinas, valorizando experiências, o benchmarking. Não são apenas novos cursos feitos a partir do ingresso na instituição que agregam, mas formações anteriores também constituem a atuação e possibilitam contribuir com a construção atual. A própria pandemia nos trouxe outras possibilidades, tais como cursos on-lines para formação, a utilização de plataformas para reuniões, etc.

Modernizar a gestão significa também colocar novo olhar na carreira para garantir a retenção de talentos também na administração pública, porque não?

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