De olho no trabalho

Geração Z e o mercado de trabalho – Rádio Itatiaia

GERAÇÃO Z: Os entrevistados apresentam características típicas desta geração: buscam qualidade de vida, realização no trabalho, querem entender seu propósito pessoal, são multidisciplinares, têm dificuldade para escolher carreira, tendem a trocar de emprego rápido, buscam liberdade no trabalho (home office ou trabalho híbrido).

Tanto o advogado, Antônio Queiroz Junior, quanto a analista de RH, Jaqueline Rezende, dizem que as organizações não estão ainda preparadas para receber esta geração, nem no modelo mental, nem nas legislações. Estamos num momento de transição de uma mudança macro no mundo do trabalho.

Antônio ressalta a importância dos sindicatos nesta transição, na medida em que a legislação atual dá grande autonomia para as negociações coletivas. Por exemplo, a CLT já previa o teletrabalho, mas dava um patamar mínimo. As normas precisam ser melhoradas e muito pode ser feito via negociação coletiva. Antônio diz ainda que é uma geração muito mais atenta aos seus direitos, dada a facilidade de se buscar informações e acessar a justiça do trabalho.

Jaqueline diz que esta geração é a mais plural da história e este fato traz também um lado negativo: dificuldade em se encontrar profissionais especializados, já que as pessoas buscam conhecimento em várias áreas e têm menos interesse em se aprofundar em alguma. Ressalta as principais necessidades desta geração: pertencimento, qualidade de vida, felicidade. E também a importância das empresas investirem na gestão de pessoas.

Apesar de estarmos em um momento de adaptabilidade, entendem que é um caminho sem volta.

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Essa notícia foi enviada por Marco Antônio Arruda. Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do Sindslembh.

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