De olho no trabalho

Adoção de semana só com quatro dias úteis avança pelo mundo (Jornal O Tempo)

Pontos destacados:

Não estamos falando de um quinto dia trabalhando em casa, e sim de um dia livre para conviver com os filhos, passear com o cachorro ou jogar videogame. “Um dos principais benefícios da implementação desta medida é a melhoria do clima de trabalho. Estamos convencidos de que um trabalhador feliz é um trabalhador mais produtivo e, portanto, fará a empresa crescer”, diz à “Folha de S.Paulo” Ana Arroyo, responsável pela seleção e desenvolvimento de pessoas na Delsol, empresa de software com 180 funcionários.

Vale dizer que a empresa não ficaria com um dia útil às moscas, por exemplo, sexta-feira. O que se faz é distribuir as pessoas e cada funcionário folga em um dia da semana, podendo ser alguns na segunda, outros na terça etc.

No caso da redução de cinco para quatro dias, o que pega é se haverá mudança salarial. O melhor dos mundos, para o funcionário, seria trabalhar quatro dias por semana, reduzindo o número total de horas semanais, mas mantendo o salário. Essa é a escolha, por exemplo, da empresa Delsol.

Em termos legais, segundo a professora López Álvarez, essa situação pode ser acertada “em acordo coletivo ou com os sindicatos, mas é uma opção complicada para muitas empresas porque pode significar custos mais altos.

Existem algumas experiências piloto e, recentemente, o governo espanhol aprovou um projeto para subsidiar as empresas a implementarem este plano, reduzindo a jornada de trabalho de 40 para 34 horas semanais durante dois anos.

A 2ª possibilidade, é trabalhar o mesmo número de horas. Neste caso, em vez de oito horas por cinco dias, o trabalhador faria dez horas durante quatro dias.”Isso pode ser feito com acordo coletivo e seria perfeitamente legal”.

A 3ª opção é a mais polêmica. “Trabalham 4 dias por semana, reduzindo a carga horária semanal e reduzindo proporcionalmente o salário.

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